quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Cangaço


Trabalhos dos alunos da 8ª 23
assuto:
República Velha


História do Cangaço

       No final do século XIX e começo do XX, surgiu no nordeste grupos de homens armados chamados cangaceiros, estes grupos aparecem em função péssimas condições social na região do nordeste. Os cangaceiros não moravam em lugares fixos. Eles andavam armados, espalhando o medo no sertão nordestino.
       Existiram vários cangaceiros, como: Virgulino Ferreira da Silva, Massilon Benevides Leite, Ezequiel Ferreira da Silva, Domingos dos Anjos, Luiz Pedro do Retiro, Hermínio Xavier, José de Souza, Laurindo Soares, João Mariano, Joaquim Mariano Antonio de Severia, Antonio Romeiro Sabino Gomes, Izaias Vieira, Ignacio de Medeiros, Felix da Matta Redonda, Caboge Heleno Caetano da Silva, João Donato, Pedro Gomes, João Henrique, Antonio Rosa, Cornelio de Tal, José Lopes da Silva, José Delphina, João Cesario e Emiliano Novaes (e muitos outros cangaceiros).
        O primeiro grupo de cangaceiros foi o de Antônio Silvino (1875), a partir de 1906, afastou-se das lutas politicas e dos 

conflitos entre famílias, passando a lutar pela dominação armadas de áreas do sertão.
Os cangaceiros conheciam as caatinga e o território nordestino muito bem, e por isso eram difíceis de ser capturados pela autoridades. Os cangaceiros conseguiram dominar o sertão nordestino por muito tempo.
        O cangaceiro Virgulino Ferreira da Silva, tornou-se um personagem do imaginário nacional, e era caracterizado como uma espécie de Robin hood, que roubava dos ricos para dar aos pobres. O cangaço permaneceu vivo portanto tempo na história do Brasil porque os próprios latifundiários desejavam.






Tipos de alimentação dos cangaceiros

A alimentação do homem sertanejo, era feijão que pode ou não levar piqui, farinha de mandioca, arroz vermelho, rubacão (baião-de-dois), charque, carne de gado, muita carne de bode assada ou frita no óleo, buchada, rabada, legumes, hortaliças e o cuscuz-de-cabeça-amarrada preparado numa cuscuzeira de barro e que serve de acompanhamento desde o café matinal, passando pelo almoço, até o jantar.
Na seca, os cangaceiros conseguiam água das raízes dos umbuzeiros. Faziam uma fogueira em volta do umbuzeiro, com gravetos á altura das raízes, para torná-las mais aquosas. Raspavam as batatas do bambu, com um raspador feito de ossos da pá do boi.

Frutos do umbuzeiro:


             











A música dos cangaceiros

        O tipo de música do cangaceiro era assim:

Olê, mulé rendeira,
Olê, mulé renda,
tu me ensina a fazer renda
que eu te ensino a namora.

              Ou:

Acorda, Maria Bonita!
levanta vem fazer o café
que o dia já vem raiando
e a polícia já tá de pé.

          Ou ainda:

Assim é que cantava

os cabras de Lampião
dançando e xaxando
no forró do sertão.







Armamentos dos cangaceiros


Bergmann MP 18-1, modelo 1918. Submetralhadora utilizada no final do cangaço. Duas peças deste modelo foram utilizadas pela Volante no combate em Angico. Carregadores com capacidade para 50 tiros cada. Conhecida também como costureira.



Winchester - modelo 1873. Arma usada no período inicial do cangaço. Conhecido como: Rifle Papo Amarelo.

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