Trabalhos dos alunos da 8ª 23
assuto:
República Velha
História do Cangaço
assuto:
República Velha
História do Cangaço
No
final do século XIX
e começo do XX, surgiu no nordeste grupos de homens armados chamados
cangaceiros, estes grupos aparecem em função péssimas condições
social na região do nordeste. Os cangaceiros não moravam em lugares
fixos. Eles andavam armados, espalhando o medo no sertão nordestino.
Existiram
vários cangaceiros, como: Virgulino
Ferreira da Silva, Massilon
Benevides Leite, Ezequiel Ferreira da Silva,
Domingos
dos Anjos, Luiz Pedro do Retiro, Hermínio Xavier, José de Souza,
Laurindo Soares, João Mariano, Joaquim Mariano Antonio de Severia,
Antonio Romeiro Sabino Gomes, Izaias Vieira, Ignacio de Medeiros,
Felix da Matta Redonda, Caboge
Heleno
Caetano da Silva, João Donato, Pedro Gomes, João Henrique, Antonio
Rosa, Cornelio de Tal, José Lopes da Silva, José Delphina, João
Cesario e Emiliano Novaes
(e
muitos outros cangaceiros).
O
primeiro grupo de cangaceiros foi o de Antônio Silvino (1875), a
partir de 1906, afastou-se das lutas politicas e dos
conflitos entre
famílias, passando a lutar pela dominação armadas de áreas do
sertão.
Os
cangaceiros conheciam as caatinga e o território nordestino muito
bem, e por isso eram difíceis de ser capturados pela autoridades. Os
cangaceiros conseguiram dominar o sertão nordestino por muito tempo.
O
cangaceiro Virgulino Ferreira da Silva, tornou-se um personagem do
imaginário nacional, e era caracterizado como uma espécie de Robin
hood, que roubava dos ricos para dar aos pobres. O cangaço
permaneceu vivo portanto tempo na história do Brasil porque os
próprios latifundiários desejavam.
Tipos de alimentação dos cangaceiros
A
alimentação do homem sertanejo, era feijão que pode ou não levar
piqui, farinha de mandioca, arroz vermelho, rubacão (baião-de-dois),
charque, carne de gado, muita carne de bode assada ou frita no óleo,
buchada, rabada, legumes, hortaliças e o cuscuz-de-cabeça-amarrada
preparado numa cuscuzeira de barro e que serve de acompanhamento
desde o café matinal, passando pelo almoço, até o jantar.
Na
seca, os cangaceiros conseguiam água das raízes dos umbuzeiros.
Faziam uma fogueira em volta do umbuzeiro, com gravetos á altura
das raízes, para torná-las mais aquosas. Raspavam as batatas do
bambu, com um raspador feito de ossos da pá do boi.
Frutos
do umbuzeiro:
A
música dos cangaceiros
O
tipo de música do cangaceiro era assim:
Olê,
mulé rendeira,
Olê,
mulé renda,
tu
me ensina a fazer renda
que
eu te ensino a namora.
Ou:
Acorda,
Maria Bonita!
levanta
vem fazer o café
que
o dia já vem raiando
e
a polícia já tá de pé.
Ou
ainda:
Assim é que cantava
os
cabras de Lampião
dançando
e xaxando
no
forró do sertão.
Armamentos dos cangaceiros
Bergmann
MP 18-1, modelo 1918. Submetralhadora utilizada no final do cangaço.
Duas peças deste modelo foram utilizadas pela Volante no combate em
Angico. Carregadores com capacidade para 50 tiros cada. Conhecida
também como costureira.
Winchester
- modelo 1873. Arma usada no período inicial do cangaço. Conhecido
como: Rifle Papo Amarelo.
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